quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Eu hei vencido o papa, porque a minha doutrina é segundo Deus 31/10/1517

 "A festa de todos os santos era dia muito importante para Witemberg, e sobretudo para a capela que o eleitor havia feito construir ali, enchendo-a de relíquias. Tiravam então aquelas relíquias enfeitadas de prata, de ouro e de pedras preciosas, e as expunham aos olhos do povo, atônito e deslumbrado de tanta magnificência. ° Todos os que visitavam esta capela naquele dia, e nela se confessavam, ganhavam uma rica indulgência. Por isso, nesse grande dia, os romeiros vinham em tropel a Witemberg. 

Lutero, já decidido, se encaminha corajosamente na véspera da festa, a 31 de outubro de 1517, ao meio-dia, para a capela a que se dirigia a supersticiosa multidão de romeiros, e afixou na porta daquele templo noventa e cinco teses ou proposições contra a doutrina das indulgências. Nem o eleitor, nem Staupitz, nem Spalatin, nem nenhum de seus amigos, mesmo os mais Íntimos, haviam sido prevenidos daquele passo.

𝕾𝖔𝖑𝖆 𝕲𝖗𝖆𝖙𝖎𝖆, 𝕾𝖔𝖑𝖆 𝕱𝖎𝖉𝖊, 𝕾𝖔𝖑𝖚𝖘 𝕮𝖍𝖗𝖎𝖘𝖙𝖚𝖘

Pregada naquela porta,  a doutrina evangélica da remissão livre e gratuita dos pecados aí estava pela primeira vez publicamente professada. O mesmo Lutero reconheceu, mais tarde, que proclamando a justificação pela fé havia posto o machado à raiz da arvore.

Bem depressa as vozes corajosas de todos os reformadores proclamaram este poderoso princípio, a cujo estrondo Roma se desmoronava: 

"Os cristãos não aceitam outra doutrina senão a que se funda sobre a palavra expressa de Jesus Cristo, dos apóstolos e dos profetas. Nenhum homem, nenhuma assembleia de doutores, tem o direito de prescrever outras novas."

Nós temos também esquecido em nossos dias esta doutrina capital da justificação pela fé, se bem que em sentido contrario ao de nossos pais. “No tempo de Lutero”, diz um de nossos contemporâneos, * “a remissão dos pecados ao menos custava dinheiro; mas em nossos dias cada um a administra gratuitamente a si mesmo”. Estas duas extravagâncias se parecem muito. E há mesmo talvez mais esquecimento de Deus na nossa do que naquela do décimo-sexto século. O princípio da justificação pela graça de Deus, que tirou a igreja de tantas trevas na época da reforma, é o único que pode também renovar a nossa geração, por fim às suas dúvidas e oscilações, destruir o egoísmo que a consome, estabelecer a moralidade e a justiça entre os povos, em uma palavra, unir a Deus o mundo que se tem separado dEle."

J. H. Merle Daubigné, História da Reforma do Décimo Sexto Século, Vol. 1

A Salvação dos pecadores se dá pela GRAÇA imerecida de DEUS somente, por meio da somente, em CRISTO NOSSO SENHOR E SALVADOR somente, conforme AS SAGRADAS ESCRITURAS somente e PARA A GLÓRIA DE DEUS SOMENTE! 

𝕾𝖔𝖑𝖎 𝕯𝖊𝖔 𝕲𝖑𝖔𝖗𝖎𝖆 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

𝐍𝐨𝐧 𝐇𝐚𝐛𝐞𝐦𝐮𝐬 𝐏𝐚𝐩𝐚𝐦!

"Nada aprendem e nada esquecem... "  Tanto a História como obras dessa índole ☝  são testemunhas e provas de que desde 31 de Outub...